Posso, estrela das estrelas,
apertá-la contra o meu coração de novo?
E então, a noite de separação:
O abismo - que dor!
Sim, é você, meu amigo,
Doce contraparte amada:
Doce contraparte amada:
Lembro-me de sofrimentos passados,
Estremeço diante do presente.
Quando o mundo se encontrava nas profundezas
mais ocultas do seio eterno de Deus,
Ele ordenou a primeira hora
com um desejo criativo sublime
e proferiu a palavra: Seja!
Então um choro doloroso se alastrou,
pois o Todo, num gesto de poder
espalhou-se em realidades separadas.
A Luz se abriu; timidamente
A Escuridão separou-se dela,
E logo os elementos, dividindo-se, voaram separadamente.
Rapidamente, então, em sonhos caóticos selvagens,
Cada um sendo empurrado para as distâncias,
Tornaram-se rígidos em espaços imensuráveis,
Sem anseios, sem tom.
Tudo ainda estava mudo e vazio:
Pela primeira vez, Deus estava sozinho!
Assim, ele criou o amanhecer,
Que teve pena do tormento da separação
E desenvolveu através da escuridão
Um estrondoso jogo de cores,
de modo que o que antes havia se despedaçado
Pudesse agora amar novamente.
Pudesse agora amar novamente.
Então, com um esforço apressado
Aqueles que pertenciam um ao outro procuraram-se,
E o sentimento e o olhar voltaram à vida imensurável.
Que cada qual aproveite e até mesmo roube um do outro
Se puderem apenas captar e compreender!
Alá não precisa mais criar:
Pois agora nós estamos criando o seu mundo.
Assim, com as asas da alvorada,
Eu fui atraído para seus lábios.
Um brilho estelar noturno com seus mil selos
Agora fortalece a nossa união.
Exemplares somos nós dois na Terra.
Na alegria e na dor:
Não haverá um segundo: "Seja"
que irá nos separar pela segunda vez.
Um comentário:
Oi Ricardo ,
voce pode me informar onde posso encontrar um mestre espiritual em Sao Paulo ?
Desde ja agradecido !
Lincol Souza
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