terça-feira, 3 de março de 2009

Tukārām (Poeta e Santo indiano do século XVII) - Como poderia um amante cair?

O que poderia ter feito seu punho enfraquecer e que permitiu à criação o vir a ser?
Como poderia um amante cair para sua morte dos braços da força infinita?

Quão ativo você está na mente sustentando essa grande muralha
que faz o sol lançar uma sombra assustadora que o mundo acredita existir?

Ninguém jamais realmente conheceu a tristeza.
Um Deus verdadeiro não permitiria a dor jamais.

Como pode então um coração se sentir quebrado e necessitado
Se estamos sendo segurados pelos braços da compaixão e da força infinitas?

O espelho diante do qual você está (Deus) - temos de olhar para ele também.

Aquele nome que você chamou, Amado, quando eu caí de seus lábios

Não consigo ouvi-lo perfeitamente, por isso sofro;

Então me diga outra vez, meu querido
muito claramente:

Eu sou você.