A sede está brava com a água. A fome, desgostosa
com o pão. A caverna não quer nada relacionado com
com o pão. A caverna não quer nada relacionado com
o sol. É dessa maneira estúpida e autoderrotadora
que temos estado. Uma mina de ouro está
nos chamando para dentro de seu templo. Em vez disso, nos
curvamos e continuamos a pegar pedras do
chão. Cada coisa tem um brilho como do ouro,
mas deveríamos nos voltar para a fonte! A
origem é o que realmente somos. Eu coloco um pouco
de vinagre no mel que ofereço. Um pouco de
repreensão torna o êxtase mais familiar. Mas
olhe, peixe, você já está no oceano:
apenas nadar aí torna-o amigo da
glória. Esses rancores são a respeito do que? Você
é Benjamim. José colocou uma taça de ouro
no seu saco de grãos e acusou-lhe de ser
um ladrão. Agora ele lhe puxa de canto e diz,
“Você é meu irmão. Sou uma oração. Você é
o amém.” Movemos-nos por regiões eternas, e ainda
preocupamo-nos a respeito de posses aqui. Esta é a
prece de cada um: És a fonte da minha
vida. Separas a essência da lama.
Honras minha alma. Trazes rios das
nascentes das montanhas. Clareias meus olhos. O
vinho que ofereces leva-me de mim mesmo para dentro
do Ser que compartilhamos. Fazer isso é religião.