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O caminho do Bhakti sopra de uma maneira delicada.
Nesse caminho não há pedir e nem não pedir.
O ego simplesmente desaparece no momento que você o toca.
A alegria de olhar para ele é tão imensa
que você simplesmente mergulha e costeia ao redor como um peixe na água.
Se alguém precisa de uma cabeça o amante salta para oferecer a sua.
Os poemas de Kabir tocam os segredos desse Bhakti.
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Vamos partir para o país onde vive o Convidado.
Lá o jarro está repleto de água
mesmo que não seja possível afundá-lo no rio.
Lá os céus estão sempre azuis,
e ainda assim a chuva cai sobre a terra.
Você tem um corpo? Não fique sentado na varanda!
Vá para fora e caminhe na chuva!
A lua do outono flutua no céu todos os meses lá,
E soaria tolo mencionar apenas um sol -
lá a luz vem de vários deles.
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Entre o consciente e o inconsciente, a mente
colocou um balanço:
todas as criaturas, até mesmo as supernovas,
oscilam entre essas duas árvores
e elas nunca cedem.
Anjos, animais, insetos aos milhões,
também o sol e a lua girando,
as eras se vão e isso prossegue.
Tudo está oscilando: céu, terra, água, fogo,
e o secreto lentamente desenvolvendo um corpo.
Kabir viu isso por quinze segundos
e isso tornou-o um servo para toda a vida
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Vastas manadas de leões despercebidas
Igualmente, longas fileiras de cisnes.
Rubis não vêm aos montes.
O asceta caminha pela estrada sozinho.
Não existem florestas só de sândalo.
Alguns oceanos não têm pérolas.
Uma pessoa espiritual é rara neste mundo.
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Por que nós dois jamais iríamos querer nos separar?
Assim com a folha do ruibarbo vive flutuando na água,
vivemos como o grande e o pequeno.
Assim como a coruja abre seus olhos a noite toda para a lua,
vivemos como o grande e o pequeno.
Esse amor entre nós remete aos primeiros seres humanos,
ele não pode ser aniquilado.
Aqui está a idéia de Kabir:
assim como o rio dá a si mesmo para o oceano,
o que está dentro de mim move-se para dentro de você.
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